quinta-feira, 27 de novembro de 2014

As cartas que te escrevi - II

E já que no post anterior falámos na Cartuxa, esta foi uma das cartas que te escrevi sobre ela.

27 Dezembro de 2013

Hoje quero que conheças um pouco melhor a Cartuxa, o monstrinho destruidor lá de casa.
Aos 2 anos parece ainda não ter ganho juízo e deixa-nos com os nervos em franja com a quantidade de coisas que apanha do chão e come, bem como com os seus actos de cadela mal comportada destruidora de tapetes e moveis (ainda agora a tua avó me ligou a dizer que tinha destruído o tapete fofinho fofinho que lhe comprei no natal).

Independentemente disso a cartuxa é mesmo a melhor cadela do mundo. Meiguinha, preguiçosa e muito mimada, tenho a certeza que será a tua melhor amiga e que te dará grandes lambidelas nos pés. Enquanto andares de fralda e não fores capaz de lhe dar um safanão para que não te roube a comida, garanto-te que não te irá largar. Cuida bem das tuas chuchas e bolachas António, pois ela não te dará descanso!

Porquê o nome Cartuxa perguntas tu. Pois eu respondo... Antes de estar grávida a mãe e o pai gostavam de chegar a casa e beber um copo de vinho partilhando nos entretantos as experiências do dia-a-dia. Hoje continua a ser mais ou menos tudo igual, mas o pai é o único a beber. Pois que o teu pai de vez em quando tem uns rasgos de criatividade e notou que um dos nossos vinhos favoritos tinha um nome que ficaria engraçado num cão, Cartuxa. E assim ficou. A Cartuxa está connosco desde 13 de Maio de 2012 e nasceu no dia 25 de dezembro de 2011, muito devoto ao catolicismo o nosso monstrinho.

Ela está ansiosa pela tua chegada. Eu estou ansiosa por vos ver juntos.

beijos.
Mãe

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